A Apple anunciou hoje que Steve Jobs apresentará seu novo serviço baseado em nuvem chamado iCloud no keynote da WWDC 2011.
Então, não é surpresa depois do anúncio de hoje, a blogosfera está cheia de rumores e especulações sobre a próxima oferta de serviços em nuvem da Apple.
MG Siegler, do TechCrunch, fornece mais alguns detalhes sobre o iCloud:
- O iCloud incluirá um bloqueador de músicas que espelha sua coleção on-line do iTunes e a disponibiliza via streaming para qualquer dispositivo. Mas, como argumentei, precisa ser muito mais que isso.
- Será mais do que apenas música. Na verdade, o iCloud provavelmente substituirá o serviço soquete da Apple MobileMe.
- Além disso, o iCloud pode ser incluído diretamente no iOS 5, que também será anunciado na WWDC.
- Uma vez incorporado ao sistema operacional, qualquer novo serviço do iCloud poderá ser lançado no futuro, como um serviço de localização para amigos e familiares.
Na semana passada, a BusinessWeek forneceu alguns detalhes interessantes sobre como o bloqueador de música digital da Apple - um dos recursos do iCloud funcionará.
O Wall Street Journal acaba de informar que a Apple assinou acordos com grandes gravadoras para seu serviço baseado em nuvem:
A Apple chegou a um acordo com importantes gravadoras para permitir o lançamento de um serviço digital que seria mais robusto do que os atualmente oferecidos pela Google Inc. e Amazon.com, segundo pessoas a par do assunto.
De acordo com essas pessoas, acordos com três rótulos foram concluídos, e o quarto, com o Universal Music Group, da Vivendi, deve ser assinado nesta semana. A Apple assinou acordos com a Warner Music Group Corp., a Sony Corp., Sony Music Entertainment e a EMI Group Ltd.
Ao assinar acordos com as gravadoras, a Apple poderá armazenar uma única cópia principal de uma música, o que economizará um tempo significativo de upload para os requisitos de usuário e armazenamento da Apple. Isso também ajudará a Apple a correr à frente do Google e da Amazon na corrida para a nuvem. A Music Label também espera que o Google e a Amazon entrem na fila assim que a Apple lançar seu serviço baseado em nuvem.
Enquanto isso, CNET informa que, de acordo com "duas fontes próximas às negociações", a Apple está se esforçando para assinar acordos com estúdios de cinema antes do lançamento da próxima semana para que o iCloud também possa servir como um armário digital para filmes e programas de TV:
Nas últimas semanas, os executivos da Apple intensificaram suas tentativas de convencer alguns dos principais estúdios de Hollywood a emitir licenças que permitiriam que a Apple armazenasse os filmes de seus clientes nos servidores da empresa, disseram duas fontes próximas às negociações da CNET. A Apple começou a discutir um serviço de nuvem com os estúdios há mais de um ano.
O relatório alega que um dos problemas que a Apple e os estúdios de cinema como a Warner Bros. Pictures, a 20th Century Fox e a NBC Universal estão lidando atualmente é a chamada janela HBO ou o apagão da HBO. Esses estúdios aparentemente são obrigados a interromper as vendas e a distribuição de seu conteúdo enquanto ele está sendo exibido na HBO. Pode ser difícil para a Apple colocar tais restrições em seus usuários, por isso está tentando contornar esse problema. Mas, de acordo com a CNET, a Apple ainda pode seguir em frente e lançar o serviço com outros grandes estúdios, como Disney, Paramount e Sony, que não têm acordos de apagão com a HBO.
A outra questão importante é; quanto vai custar?
De acordo com a Business Insider, é improvável que a Apple ofereça o iCloud gratuitamente, já que pagou caro pelas licenças de música na nuvem. A Business Insider especulou que a Apple poderia adotar a seguinte estratégia de preços:
- Um serviço de assinatura em que os consumidores pagam uma taxa mensal, seja uma taxa fixa ou uma estrutura de taxas escalonada com base na capacidade de armazenamento. (Ou possivelmente parte da assinatura do MobileMe.)
- Um "valor agregado" gratuito para as compras do iTunes e da App Store, em que a Apple ganha seu dinheiro real vendendo mais iPhones, iPads e Macs. (E alguns centavos extras vendendo mídia digital.)
- Um serviço gratuito para consumidores que os desenvolvedores pagam.
- Uma combinação desses modelos.
Nosso melhor palpite: um modelo freemium, onde qualquer um pode molhar os pés de graça, e os usuários avançados podem comprar mais capacidade por uma taxa mensal ou anual. (Lembre-se, este ainda é um conceito estranho para muitas pessoas, então a Apple seria inteligente para dar uma baixa barreira à entrada.)
A Apple é conhecida por manter os preços simples, por isso não esperamos muitas opções - boas, melhores, melhores. Esperamos que as assinaturas comecem entre US $ 5 e US $ 10 por mês e que o valor máximo seja de US $ 50 a US $ 100 por mês.
Você está animado com o iCloud? O que há na sua lista de desejos? Quanto você estaria disposto a pagar por isso? Deixe-nos saber nos comentários.